quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Rafael e as mamadeiras da madrugada

Compartilhei com vocês o meu dilema sobre o desmame de Rafael, que com 7 meses ainda mamava, principalmente nas madrugadas. Esses desgaste em acordar para amamentá-lo pelo menos duas vezes durante a noite e depois coloca-lo para arrotar antes de deitá-lo no berço foi decisivo para que decidisse desmamá-lo. O único problema era que ele não aceitava mamadeira nem chupeta e isso complicou o processo.
Mas aí o destino deu uma mãozinha e eu precisei viajar para São Paulo e Rafael passou três noite sem a mamãe para lhe dar a mama. Foi o suficiente para ele aceitar tudo. Voltei de viagem e ele estava tomando mamadeira e chupando bubu sem apresentar nenhuma resistência. Primeira etapa vencida.
Aí começou outra etapa, que é a minha atual. Ele já está com nove meses e continua acordando duas vezes durante as madrugadas para tomar mamadeira. Se no início eu estava aceitando isso feliz porque pelo menos ele já tinha desmamado, agora é diferente. Estou CANSADA.
Quando é que mãe volta a dormir, heim minha gente?!
Meu mais velho, Miguel, sempre teve um sono super tumultuado, que me faz levantar pelo menos três vezes todo noite (sendo otimista porque as vezes esse número se multiplica para mais de dez vezes), aí vem Rafael com esse apetite todo nas madrugadas. Ninguém merece! O pior é quando os dois acordam ao mesmo tempo e a mamãe aqui (que não tem babá que dorme) é só uma. Claro, que o papai entra em cena, mas mesmo assim como coadjuvante e a madrugada se torna uma verdadeira novela. Quase todas as madrugadas.
Divido aqui mais esse período desafiador na criação dos meus filhos. Agora vou seguir as orientações de recebi de muitas mães-amigas e vou tentar dar água no lugar de leite nas madrugadas para Rafael. Vamos ver se vai funcionar... Fiquem ligadas nas cenas dos próximos capítulos rsrs.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fantasias legais

Fuçando a internet esses dias eu descobri o site da Tchunga Marepunga, uma marca de fantasias e acessórios para crianças de 0 a 8 anos. Muito legal.
Como tenho uma filho de menos de um ano eu estava procurando fantasias mais confortáveis do Buzz - para ser bem específica - por que acho uma judiação encher um bebê com o tanto de pano e acessórios (capacete e até asa) que a fantasia completa do Buzz precisa.
Daí achei a Tchunga Marepunga que faz peças bem mais simples, leves e cheias de personalidade. Gostei. Compartilho o link com vcs.
Muak

Tchunga Marepunga

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Despedida da amamentação

Bem gente, Rafael completou 6 meses e como prometido eu comecei a desmamar. Na verdade a TENTAR desmamar. O que acontece é que até agora ele não topa mamadeira. Já entrou na frutinha amassada e na sopinha de colher, mas NADA na mamadeira. Cospe tudo, inclusive o próprio leite materno se posto na mamadeira. Resultado: continuo amamentando 3x ao dia (+madrugadas).
Devo confessar que isso não é nenhum sacrifício para mim já que desse jeito estendo um pouco mais a satisfação em amamentar. Como não planejo ter mais filhos essa seria a minha despedida dessa fase maravilhosa da minha vida, que francamente acho que não estou emocionalmente preparada para dar adeus.
Sabe quando você sente que nasceu para isso? E que é quase absurdo você ESCOLHER não ter mais filhos ou amamentar? Um insulto à sua natureza? À vida e corpo saudável que Deus lhe deu? Pois... é isso que estou passando.
Ando ponderando razão e emoção para fazer essa transição da maneira mais natural possível, mas a sensação é de luto.
Com o desmame de Miguel não foi assim. Com 7 meses e meio ele deixou de mamar sem grilhos para nenhum dos lados (nem para mim nem para ele). Mas com Rafael está sendo muito mais difícil, para os dois. Ele não topa mamadeira e também não quer deixar de mamar de madrugada e eu estou curtindo o apego dele ao peito, mas dividida porque sei que preciso desmamá-lo.
Dando uma de Pollyana e brincando do Jogo do Contente, por outro lado seria bom e muito mais prático misturar uma mamadeira na rua do que dar de mamar. Seria bom também pode introduzir água às mamadas da madrugada para ver se ele deixa de acordar para isso. Também é muito mais prático na minha ausência administrar o NAN em casa do que o leite materno que deixo congelado. Enfim... tentando ver o lado bom. Mas o que ajuda mesmo é pensar que TODAS AS FASES SÃO INCRÍVEIS e que depois dessa vem outra maravilhosa e tão encantadora quanto ela. Isso sim me faz feliz.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Shantala

Como eu aprendo a fazer shantala????????

Mamadas

Gente, eu sei que para muitas de vocês este post é passado, mas mesmo assim vale qualquer ajuda que possam dar. Bom, desde sempre amamentei o Pedro no peito, graças a Deus tenho muito leite e não preciso complementar nada de leite artificial. Mas de um tempo para cá não sei se sou eu ou o Pedro vem mudando. Inicialmente ele mamava de 30 a 40 minutos, era um suplício...ia e voltava, arrotava diversas vezes durante a mamada, enfim...eu ficava exausta e várias vezes pensei em deixar de amamentar. Mas fui forte e decidi continuar. Ocorre que com algum tempo ele foi diminuindo o tempo da mamada, de 30 a 40 minutos passou para 20 e em poucos dias passou para 10, 7 e agora 5 minutos. Fico meio desesperada, pois não sei se ele tá comendo o suficiente. Ele tá gorducho e a pediatra diz que está com peso acima da média - ele é prematuro, mas já entrou na curva dos bebês normais - então esse negócio do tempo de mamada não deveria me agoniar, mas o fato é que agonia e me deixa encafifada. Quando tempo durava a mamada do bebê de vocês? Será que o Pedro vai parar de mamar no peito e a diminuição exponencial do tempo de mamada quer dizer isso? Please, help!

sábado, 4 de agosto de 2012

Queda de cabelo

A fase que estou (re)vivendo é a de ficar quase careca, mas não de preocupação nem cansaço, mas sim da baixa de hormônios depois da gravidez.
É tanto cabelo que cai que todo banho eu entupo o ralo, acho cabelo pelo chão da casa toda, dentro de calcinhas, armários, berço, cama, enrolado na minha perna, na mão de Rafael... em todo lugar.
Já me informei e descobri que é impossível evitar, mas que existem algumas sortudas que não tem esse sintoma. Aprendendi também que muitas mulheres deixam de amamentar achando que a queda de cabelo tem a ver com a amamentação, o que não é verdade. É o nosso corpo se readaptando a falta dos hormônios da gravidez.
Eu fico repetindo isso para mim o tempo todo, buscando um pouco de paciência ao encarar o tanto de cabelo que cai todo dia e para não deixar isso abalar muito minha auto estima. A minha empregada está assustada "Tiara! Assim você vai ficar careca!" Eu que tenho que acalmá-la. "Calma. É assim mesmo. Melhora com o tempo."
Acho que mês que vem começa a melhorar (tomara).
Meu conforto é lembrar que isso também aconteceu depois da minha primeira gravidez e que eu NÃO fiquei careca.
Mas haja paciência viu...

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sentar...a dificuldade do momento

Gente, com quanto tempo o bebê de vocês já sentava? De uns tempos para cá o Pedro tem dicado todo durinho, ereto assim já com cara de que quer sentar...mas ele só tem2 meses e meio e tenho medo de testar qualquer coisa por acreditar que a coluninha dele ainda é muito frágil e, sei lá, poder causar alguma dor ou um mau jeito. Já está na hora dele aprender a sentar? Como a gente sabe quando é a hora disso acontecer?

Onde está o ...zzzzzz...???

Gente, pelo amor de Deus, preciso de ajuda. No início da vida do Pedro e no mês que se seguiu eu achei que ele era um annjinho...dormia, comia e fazia tudo na hora certa e não dava nenhum trabalho além daquele que já sabia que teria. Mas depois que o Pedro completou 2 meses a facilidade que eu achava que existia acabou e o Pedro simplesmente passou a não dormir. A criança não dorme nem de dia nem de noite...tem horas que ele está tão acordado e esperto que fica todo eretinho assim, tentando pegar alguma coisa como se isso já fosse possível. Daí vem a frustração dele mesmo com a impossibilidade da sua estrutura corpórea atual coadunar com o desejo de se locomover e a conclusão é muito, muito choro. Não estou aguentando mais e o pior é que tem horas que bate um desespero por não saber o que ele quer ou não saber como agradá-lo...e bate também um terror só de pensar na possibilidade dele ficar assim em alguns minutos. Isso aconteceu com vocês também? O bebê de vocês dormia bem no segundo mês? Quando será que isso vai passar??????

sábado, 30 de junho de 2012

Programação de Julho para a criançada!!!

Meninas, o que aconteceu com o blog? Abandonaram?? Não pode...rs

Estou aqui pois julho é o mês de férias e daí surgem várias programações para os pequenos e como somos tão carentes de lazer para esses tão pequeninos mas tão cheios de energia, resolvi postar alguns eventos legais para levá-los!!


- Galinha Pintadinha (cover):



Entre os dias 7, 8, 14 e 15 de julho no Teatro Jorge Amado.
Sábado às 16hs e Domingo às 11hs e 16hs
Valores: 50,00 inteira e 25,00 meia entrada
Tel: 3525-9797

Mais informações em: Galinha Pintadinha (cover)

-Safári: uma aventura no Shopping:



De 30 de junho a 29 de julho no Shopping Barra, na praça central,  evento lúdico simulará uma aventura em meio à floresta, com bichos, sons de animais, divertidos obstáculos e armadilhas, além de uma decoração totalmente diferenciada. Os aventureiros deverão ter de 02 a 12 anos.Todos os dias, no horário de funcionamento do shopping.Valores: 10,00
Mais informações: Safari: uma aventura no shopping

- Janke Circus (antigo Beto Carreiro World) com participação de PATATÍ PATATÁ:


De 30 de junho a 29 de julho, no estacionamento do Aeroclube. Nas apresentações dos sábados e domingos, uma atração especial: a participação dos palhaços Patati Patatá. Com artistas de origem russa, polonesa, paraguaia e norte-americana, além de brasileiros, o circo tem palhaços (Moroco&Matraca), trapezistas, equilibristas e globo da morte com seis motociclistas. As apresentações duram cerca de duas horas, com intervalo de 15 minutos.

Quando:
Sábados e domingos – 16h, 18h e 20h30
De terça a sexta – 20h30
Preços:
Cadeira Lateral inteira (adulto) – R$ 30
Cadeira Lateral Meia (criança) – R$ 15
Cadeira central inteira (adulto) – R$ 40
Cadeira central meia (criança) – R$ 20
Cadeira preferencial inteira (adulto – R$ 50
Cadeira preferencial meia (criança) – R$ 25
Camarotes (quatro lugares) – R$ 300
Mais informações em: Janke Circus com PATATÍ PATATÁ



Enfim, tentarei levar Davi para algumas coisas!! Como ele AMA Patati Patatá, esse é certeza!! Só não quero ir no primeiro fim de semana pois acredito que vai encher demais e também vou tentar ir no sábado, ao invés de domingo, pois acredito que esse último será mais cheio!!
Davi foi à peça da Galinha Pintadinha (também cover e de baixa qualidade), mas pra ele foi muito bom e até hoje ele fala, pede pra ir novamente...enfim, também irei!

POSTEM MAIS PROGRAMAÇÕES AQUI, SE SOUBEREM! É sempre bom ter opções!






sexta-feira, 15 de junho de 2012

De volta às prateleiras!!


Pra quem utilizava o Dermodex Prevent, para prevenir assaduras nos bebês, e percebeu o seu sumiço nas farmácias, ele está de volta!
Achei hoje vendendo na Farmácia Santana.
Ele estava sumido há meses e fiquei sabendo que a matéria prima do produto estava em falta no Brasil inteiro.
Eu particularmente adoro o Dermodex Prevent. Na sua falta, usava o Bepantol mas me incomodava com sua embalagem que sempre rachava e o creme saia por todos os lados. Uma meleca!!
Pra quem não tem os cremes dos EUA às mãos com tanta facilidade, essa é uma ótima opção.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dicas para as mamães iniciantes

Hoje resolvi prestigiar as mães dos pequenos (as) abaixo de 6 meses, que estão passando pela fase  de cólicas, choros que a gente não sabe identificar o que é!
Quando Caio estava nessa fase, procurei seguir uma rotina, pois assim tentava descobrir o motivo do choro por eliminação. Por exemplo, ele acordava, eu trocava a fralda, dava peito, tentava deixar ele um pouquinho acordadinho, depois fazia ele dormir. Com isso, ia pensando: não é fome, não é sono, não é fralda suja.
Uma coisa que faco até hoje, é a hora de dormir com músicas relaxantes, sinto que isso antes de qualquer coisa me acalma, acalma  ambiente e, consequentemente acalma a criança. Sempre que passo por um momento de tensão com ele, seja pelo meu cansaço, seja porque ele esta doentinho,  coloco uma música instrumental (tipo caixinha de música), bem baixinho, e tudo vai se normalizando.
Algo que me proporcionou momentos maravilhosos com meu filho foi fazer a massagem Shantala. A Shantala é uma massagem para bebês, com origem na India, que consiste em movimentos amplos, lentos e rítmicos, que se intensificam a medida que o bebê se desenvolve. Iniciei a técnica quando ele tinha 1 mês e fiz até o sexto mês. No finalzinho do dia fazia a massagem  e depois dava um banhinho quentinho, ele adorava! Sem contar que essa massagem, além de favorecer o vínculo mãe-filho,
é capaz de aliviar cólicas, regularizar o sono,equilibrar o desenvolvimento psicomotor, acalmar e eliminar tensões do bebê. 
Quem tiver interesse em conhecer a técnica, existe o livro Shantala e a Natura também tem o kit que vem o óleo e o livro mostrando o passo a passo.

Caio não foi uma criança que teve cólica, mas tinha dias isolados que ele tinha gases.O que me ajudou nesses dias foi o baldinho Tummy Tub. Quando ele estava muito irritado, chorando, colocava uma água quentinha (mais ou menos uns 35 graus), e deixava ele no baldinho, o tempo que ele demonstrava estar gostando, quando começava a ficar inquieto ou a chorar eu tirava.




Bem, essas foram minhas dicas para quem esta passando por essa fase difícil, que é os primeiros 6 meses, espero que gostem!





sábado, 2 de junho de 2012

Conselho de mãe amiga

Eu sempre fui uma pessoa muito planejadora. Por isso quando engravidei pela primeira vez uma das minhas providências foi procurar logo maneiras de me informar o máximo possível sobre maternidade, parto, enxoval etc etc.
Entre muitas coisas, me inscrevi logo no quarto mês em um curso para aleitamento materno dado por uma enfermeira muito experiência no assunto. E no fim da gestação participei do curso dado pelo próprio hospital onde eu planejava fazer o parto.
Recomendo para todas as gestantes de primeira viagem.
É que quando você é inexperiente aparecem mães mais experientes dando um monte de conselhos. Quero deixar bem claro que me considero uma mulher afortunada em ter tanta gente querida disposta a ajudar. Mas o fato é que é impossível ouvir todo mundo! São tantas experiências diferentes e conselhos contrários que é de enlouquecer qualquer uma. Como escolher que conselhos seguir?
Depois de ouvir o que profissionais de saúde (tais como médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e psicólogos) têm a dizer sobre como o assunto é tratado na atualidade ficou muito mais fácil tomar decisões e fazer escolhas. Até mesmo o nosso discurso ganha mais credibilidade porque começa sempre com um "A nutricionista falou que..." ou "Eu aprendi com a enfermeira que..." e isso faz com que as pessoas a sua volta te dêem espaço para experimentar (e quebrar a cara também).
Até minha mãe (que fez o curso do hospital comigo) aprendeu algumas coisas novas e desconstruiu idéias antigas sobre aleitamento materno e cuidados com recém-nascidos. Descobrimos juntas que muita coisa mudou desde o meu nascimento e isso me deixou mais motivada para fazer prevalecer a minha vontade. Claro que isso não significa que eu estava isenta de errar. Mas me deu forças para buscar aprender através das minhas próprias experiências. Fiz muita coisa diferente da minha primeira para a segunda gestação, mas tudo em função do que aprendi experimentando.
Esse texto é apenas um desses conselhos de uma mãe um pouco mais experiente. Faça cursos, participe de palestras e construa a sua base teórica. Porque não tem jeito, a prática só vem com o tempo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

E a novela das viroses continua...

A minha história com as viroses do meu filho parecem um novela. Miguel está passando pela sexta virose (seguida) desde que entrou na escola. Dessa vez ele teve o pacote completo: febre, congestão nasal, coriza, tosse, espirro, vômito, diarréia e estomatite (lesões na língua a garganta). Ele já tinha tido esses sintomas em ocasiões passadas porém separadamente.
Para melhorar o mais rápido possível Miguel está tomando de tudo: antibiótico, antiflamatório e corticóide. Isso além de nebolização, analgésico e descongestionantes nasais. Já faz 5 dias que ele começou a ser medicado e somente agora eu observo uma melhora. Ele já consegue comer alimentos salgados e durinhos, apesar de ainda se queixar de incômodo na boca. "Dodói" ele diz apontando para a língua.
Miguel sempre foi uma criança tranquila para tomar remédios (coitado foi acostumado desde cedo), mas esses dias têm sido tão desgastantes que ele começou a querer recusar as medicações. É sofrimento para dormir (porque não consegue respirar direito), para comer e beber (por conta das feridas na boca) e para tomar remédios. Ele já perdeu pelo menos 300 gramas desde o início da semana. Para completar a pediatra (que é excelente) recomendou que ele ficasse pelo menos um mês sem ir a escola para dar uma fortalecida no sistema imunológico dele. Recomendação essa que eu acatei apesar de sentir a falta que a escolinha vai fazer no seu dia a dia (ele adora!). Meu filho está em casa de repouso e isso tem causado outro estresse porque ele é muito ativo e fica pedindo o tempo todo para passear e sair de casa. "Iá! Iá nanãe!" Ainda bem que eu pude contar com a minha família essa semana e para compensar esse quadro ele está recebendo todo tipo de mimo das avós, avôs, tias, dinda, e do papai e da mamãe (claro!).
Vim aqui desabafar porque de alguma forma isso é um pouco terapeutico para mim. Tudo que eu faço é pensando no bem do meu filho, mas todas as minhas escolhas têm o seu preço e eu estou num momento de administrá-las.
Vou fazer de tudo para fortalecer meu filho durante esse período que ele passar em casa para ele voltar para a escola no segundo semestre mais preparado. Vou fazer de tudo para transformar essa novela em uma mini série. Já tenho algumas idéias, mas vocês têm sugestões?

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quando eu for mãe não vou deixar...



Hoje estava refletindo sobre como temos que mudar nossas concepções  ao longo da vida, caso contrário, a vida ensina a gente!
Como sempre amei criança, sempre fui atenta às formas que minha mãe, minhas tias e amigas criavam seus filhos! E sempre tinha mania de fazer julgamentos, do tipo "eu não vou fazer assim", "vou fazer assado". Aí quando chega a minha vez, vejo que não existe receita de bolo, que cada um conduz a educação do filho do jeito que sabe e que pode, da sua forma que lhe é peculiar, tendo que dosar o tempo todo razão e emoção. 
Pensando nisso, queria saber de vocês sobre o que você jurou que não permitiria que acontecesse com você enquanto mãe, e hoje você percebe que "está pagando a língua!". Vou listar o que aconteceu comigo:

- já começou na gravidez, sempre me imaginei uma grávida esbelta, que depois de parir, após 40 dias já iria volta a malhação, que amo, mas a realidade foi que apesar de ter malhado até o oitavo mês, engordei muuuiiito na gravidez, e não consegui voltar rapidinho a malhar, porque era tomada por um sentimento de culpa enorme, em deixar meu filho por algumas horas, acabei adiando para bem mais tarde!
- dormir no colo (como sofri com isso! Caio ficou totalmente viciado em dormir no colo!Mas era a hora que eu mais gostava, ficar agarradinho, com aqueles olhinhos fixados em mim! Essa fase passou, mas eu amava!)
- não deixar dormir comigo na minha cama (tem coisa mais gostosa na vida?!, às vezes tenho vontade de ir lá no quarto dele de noite e pegá-lo dormindo para dormir comigo!)
- comer com a mão (no auge do meu desespero que ele doente, não queria comer, resolveu comer com a mão, eu deixei porque foi a única forma que ele comeu!, isso foi uma única vez e nunca mais, mas aconteceu!)
- sair atrás da criança com o prato na mão para ele comer (isso eu fiz muito poucas vezes, mas fiz! Principalmente quando ele vai para casa de minha mãe e não quer perder tempo comendo, só quer ficar correndo e brincando)
- tirar a chupeta o mais rápido possível (gente, tem invenção melhor na vida do que chupeta?! Como acalma a criança!Apesar de Caio só usá-la para dormir, ele já está com 1 ano e 8 meses e eu ainda não consegui me livrar dela!


Percebi que educar é um aprendizado contínuo, difícil, cheio de contratempos, e que exige que a gente seja flexível e mude as estratégias o tempo todo!




terça-feira, 29 de maio de 2012

Para ver e se identificar!

Meninas,

Vi esse post no Blog Cantinho de Mãe, e dei muita risada ao perceber que já me vi em várias posições iguais a essas, quando resolvo colocar Caio para dormir na minha cama. Quem não se identificar com alguma, que atire a primeira pedra!


                                 









domingo, 27 de maio de 2012

Viagem ao Pantanal

Meninas, estou com muitas dúvidas, inseguranças e medos e preciso da opinião de vocês, além de outras que vou buscar, como pediatra e psicóloga!

Seguinte, minha sogra todo ano faz uma viagem no aniversário dela e chama os filhos e agregados!
Ano passado viajamos pra Campos do Jordão mas decidi não levar Davi, pois estava muito pequeno e lá muito frio.
Esse ano a viagem será para o Pantanal, mas minha sogra desde sempre avisou que não viajaria sem Davi!
Achei um blog maravilhoso onde uma mãe relata experiências de viagens feitas com seus filhos. E tem uma entrevista com uma mãe que viajou ao Pantanal com seus 3 filhos - o menor de 2 anos!

Vejam:
http://euviajocommeusfilhos.blogspot.com.br/

Minha sogra, minha cunhada já foram lá, uns amigos tb e super recomendaram levá-lo, pois lá tem a maior variedade de fauna e flora do país! Foi eleito o melhor Hotel em área ecológica do país! Realmente deve ser uma coisa de louco para crianças: ver jacaré, paca, cavalos, milhares de pássaros, peixes, natureza, rios, barulhos de grilo, sapos (essa parte não curti..hehehe)

Minha sogra diz que o único problema são os mosquitos (minha maior preocupação pois Davi tem alergia a picadas!!), mas segundo ela o que se tem a fazer é entrar para os quartos quando der 5 da tarde pois é a hora que os mosquitos dão a louca..hahaha...e que mais tarde pode sair tranquilamente!! (Nos comentários do depoimento no blog, uma mãe diz que foi com a filha de 10 meses e voltaram ilesas de picadas!)

Só que li também que lá é isolado, temos que levar tudo, desde farmacinha completa, até as coisas que ele come e não pode acabar, porque não tem onde comprar! Fora que a temperatura oscila, tem que levar de tudo!
Outra preocupação é o tempo de viagem: Salvador - São  Paulo, São Paulo - Cuiabá e ainda de Cuiabá ao Pantanal de carro, 2 hrs de viagem! (Minha  sogra até cogitou dormir em Cuiabá pra não ficar tão pesado!) Muito tempo de viagem pra uma criança? Cansativo? Divertido? Vale a pena?Ainda mais sendo a primeira viagem de avião dele!! Será que vai variar entre alegria, sono, dormida, irritação, cansaço? Provavelmente...

Sei que lá vai ser maravilhoso pra ele, não tenho dúvidas do quanto ele vai se divertir e lembrar sempre dessa experiência que provavelmente nunca viveria. Fora que à noite ainda tem programas legais para adulto fazer e minha sogrinha disse que vai ficar de babá lá pra gente poder sair! Confesso que não sou muito de mato e bicho, faria isso por ele e por minha sogra, mas tb acredito que pra mim a experiência vai ser diferente, pois até passeio "às escuras" dentro de um barquinho para ver os olhos dos jacarés brilhando dentro do rio tem! (Uh, ñ sei se tenho coragem mas minha cunhada amou!)

Tiara, lembrei de você pois a mãe que dá o depoimento da viagem ao Pantanal disse que não podemos esquecer de levar galochas! Se ele for, vou correndo comprar! rss
Enfim meninas, preciso de mais opiniões, dicas...pois tenho escutado mais coisas positivas do que negativas, mas estou num verdadeiro dilema. O que devo me preocupar tb, caso resolva levar??!
Todas as passagens já foram tiradas menos a de Davi, lógico!!

Dúvida, dúvida, dúvida, meu Deus!!


sábado, 26 de maio de 2012

Faça chuva ou faça toró

Domingo passado eu levei Miguel ao circo em baixo do maior toró do mês de maio. Foi só quando eu estava vestindo meu filho para a ocasião que me dei conta que não tinha artigos próprios para a chuva. O sapato mais protegido que ele tem é uma chuteira (que foi o pai quem comprou) e a roupa é um casaco da GAP bem quentinho (que foi o dindo que deu). EU não havia preparado meu filho para a chuva. Fiquei revoltada comigo mesma!
Saímos mesmo assim e na rua eu vi muitas crianças com galochas, guarda-chuvas e capas infantis.
Nessa mesma semana a professora de Miguel colocou o casado dele na mochilinha de outro colega por engano. Fiquei com uma raiva danada... de mim. É que com esse tempo friozinho e chuvoso meu filho simplesmente não tinha roupa para ir a escola protegido. Levou 2 dias até devolverem o casaquinho. Dois dias de chuva e de improviso.
Recorri a internet para resolver meu problema. Logo logo ele estará vestido igual a esse astronauta aí em baixo. Agora é só torcer para ter uma chuvinha para estreiar o look.
;)


sexta-feira, 25 de maio de 2012

ALIMENTAÇAO DAS CRIANÇAS DANDO O QUE FALAR!

Meninas,
Vi que o quesito alimentação está dando o que falar!Coincidentemente estou acompanhando um blog que gostei muito contendo orientações sobre alimentação das crianças e receitas. O site é www.comerparacrescer.com. O médico Benny Kerzner escreve lá sobre os princípios da alimentação infantil, vou colar esse informe na minha geladeira!Vejam que interessante:



Princípios gerais da alimentação infantis
(ou sugestões para ter uma refeição sem o prato voar pelos ares)
  1. Manter limites adequados (algo como: “o prato não tem pernas, portanto ele fica sobre a mesa, se sair da mesa, o prato não vai atrás”).
a. O pai decide onde, quando e que a criança come (essa regra não funciona tão facilmente com adolescentes)
b. A criança decide o quanto se come (essa é uma regra universal e tem de virar mantra para nós)
  • 2. Evite distração
a. O horário da alimentação deve ser livre de ruídos e distração (então, TVs desligadas. Sorry!)
b. Use uma cadeira alta para ajudar a criança a ficar limitada ao ambiente da alimentação (será que amarrá-la no cadeirão é uma prática coercitiva?)
c. A cadeira da criança deve estar pertinho da mesa, e seu filho deve ser encorajado a ficar sentado durante a refeição (encorajar a ficar sentado!! Eu consigo que o Miguel fique sentado sempre que inicio uma conversa amistosa com ele, perguntando coisas sobre o SuperMario, por exemplo!)
d. Os pais podem oferecer um brinquedo para a criança ficar sentada, mas o brinquedo deve ser retirado assim que a refeição começar.
  • 3. Comer para estimular o apetite
a. Dê intervalos de 3 a 4 horas entre as refeições (essa dica é ótima. Se a criança já tem um apetite limitado, melhor evitar os snacks entre as refeições para não roubar a pouco fome)
b. Evite dar lanches, como suco, leite, biscoitos, pães, bolos. Ofereça apenas água para a sede (Ui! Essa me pegou. Mas entendi o médico. Pode dar um lanchinho. MAS NADA NO ESTILO BRUNCH! Ok?)
c. O tempo e a frequência das refeições infantis deve coincidir com as refeições dos pais (ou quantas refeições a agenda da família permitir).
  • 4. Mantenha uma atitude neutra
a. Não faça folias nem recorra a brincadeiras como, por exemplo, fazer aviões para a boca (A primeira eu concordo, mas os aviõeszinhos são legais)
b. Não fique com raiva nem aparente destempero (Be calm!)
  • 5. Limite de duração da refeição (gostei dessa, viu!)
a. A criança deve começar a comer em até 15 minutos do início da refeição (não comeu, comesse, como dizia a minha mãe)
b. As refeições devem durar entre 30 e 35 minutos.
  • 6. Sirva alimentos apropriados à idade
a. Ofereça alimentos adequados com o desenvolvimento motor e oral da criança (Não dê milho cozido na espiga se ela ainda não tem dentes)
b. Use porções razoavelmente pequenas, do tamanho do punho da criança (Também adorei essa, porque mostra que criança come pouco, afinal tem estômago pequeno como já dissemos aqui!)
  • 7. Apresente novos alimentos sis-te-ma-ti-ca-mente
a. Respeite a tendência da criança à neofobia (medo do novo) e ofereça um alimento repetidamente -entre 10-15 vezes-, antes de desistir
b. Recompense o consumo de alimentos com parabéns!
c. Mas não use a comida como uma recompensa por bom comportamento
  • 8. Incentive independência:
a. Desde de sempre a criança deve ter sua própria colher
  • 9. Tolera a bagunça que a criança pequena costuma fazer
a. Use babador ou coloque um plástico sobre o cadeirão ou assento tipo booster
b. Não irrite a criança, limpando a boca com um guardanapo após cada gole (hahahaha, essa é para a Mônica)
Dito isso, sugiro colar os princípios da alimentação da geladeira. A gente sabe boa parte deles, mas sempre é bom relembrar.

Um dia da caça... Outro do Caçador!

Acho que já contei aqui para vocês do dia que João mordeu o coleguinha na escola. Meu filho é um menino danado, mas muito carinhoso e nunca manifestou qualquer atitude agressiva em casa. Quando conversava com as pessoas sobre problemas de brigas, mordidas na escolinha, sempre achava que João iria apanhar e ser mordido na escolinha, já que ele não fazia nada disso em casa. O fato é que a mais ou menos a uns 20 dias atrás a professora me contou que João mordeu o colega. Eu fiquei em pânico na hora e na verdade não fazia a menor ideia de como lidar com isso. Orientada pela professora dele, não toquei no assunto em casa, já que ela me disse que só fizesse isso se ele falasse sobre o assunto. Ao conversar com meu marido, ele ficou chocado e assim como eu, achava que aconteceria exatamente o contrario com João. Quando conversamos ficamos sem saber se achavamos menor pior ele morder e ser mordido, e nos dois concluimos que seria melhor ele ser mordido, para não ficar claro para a gente uma possivel posição agressiva vinda do nosso filho.
Ontem quando fui buscar João na escolinha, a professora me disse: Mãe, João esta indo para casa com um "beijinho" no braço. Quando olhei o "beijinho"vi que toda a arcada dentária do coleguinha estava no bracinho do meu filho. Meu coração se desfez em pedacinhos e eu fiquei arrasada. Dessa vez a professora me orientou a conversar com ele,  perguntar todos os detalhes, alertando que essa atitude do coleguinha não havia sido legal.

Conversei com João: Vejam...

 Eu- Filho, o que aconteceu com seu bracinho?
 João -Dudu me mordeu fortão e eu chorei muito, muito
 Eu - Onde filho? O que vc disse para ele?
 João - Foi no paquinho, eu perguntei pq ele fez isso comigo e ele começou a chorar fortão também
 Eu - Ta vendo, meu amor, que morder é feio? Que machuca e doi?
 João - Eu sou feio mamãe?
 Eu - Não filho, vc é lindo. feio é morder o coleguinho... Vamos colocar um remedinho para melhorar logo e quando um coleguinha for te morder vc não deixa, ta bom?
João - Ta mamãe, eu tambem tenho dente para morder fortão
Eu - Mas João, vc já viu que morder doi, então vc tambem não pode morder ninguem, ta certo?
 João - Ta certo mamãe...

Agora to aqui pensando: não sei se é melhor morder ou ser mordido, mas sei que não foi a primeira e infelizmente não será a última vez que terei que lidar com situações como essas... Eu nem sei o que dizer a meu filho numa hora dessas...O que vocês acham disso? Psicologas... se manifestem? A mordida é mesmo uma descoberta? um teste que as crianças fazem? Como lidar com isso? o que dizer a eles? Como tratar disso na escola? Como devo orientar o meu filho?

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dilema do café da manhã

É bem verdade que meu filho nunca foi um guloso para comida! Sempre deu um certo trabalhinho, pois até hoje temos que usar alguns artifícios para entretê-lo na cadeirinha para comer tudo (algumas vezes até para a brir a boca pelo menos uma única vez!)
Mas geralmente consigo fazer com que ele coma tudo.
As refeições que davam mais trabalho sempre foram o almoço e jantar, ficando o café da manhã em 3o lugar.
Mas de uns tempos pra cá ele simplesmente parou de querer qualquer coisa nesse horário. O aipim, o cuscuz, o inhame, o pão com leite, o biscoito com leite e até o chambinho que eu utilizava como último recurso pois ele nunca recusava. Agora nem isso.
Comecei até a dar leite com nescau, que ele às vezes aceita.Pão, broa de milho..mas apenas uns dois a três pedaços..
A verdade é que ele é muito chatinho pra comer, não aceita nada diferente, nem prova na verdade. Come pão, mas se eu colocar uma geléia ou um requeijão por cima (pra ficar mais gostoso) ele cospe "engUiando"!! Tento dar as coisas mais gostosas que existem..rs, mas ele recusa.
Também não é de ficar comendo sempre, beslicando, pedindo o que estamos comendo..se deixar passa uma tarde inteira sem comer!! (Nunca deixei mas sei que passaria...rs)
Não sei mais o que faço. É desanimador, desesperador às vezes..
Mas queria dicas do que vocês dão para seus filhos nesse horário da manhã (e até em qualquer horário...rsrsrs) para que eu mude, pois ele pode ter enjoado de tudo. (Apesar de que meu marido acha que o mingau de 6 da manhã faz ele ficar sem fome às 9:30! Mas ele sempre tomou esse mingau e sempre comeu bem o lanche da manhã).
Ou algumas dicas de como oferecer, como entreter na hora das refeições...

Proximidades dos 2 anos: ô fase!!!


Meninas,

Quem já passou por essa fase sabe do que estou falando. Mas até eu ler esse artigo, estava começando a ficar preocupada porque, apesar de Caio não ser a criança mais quietinha do mundo (nem quero isso!), de uns três meses para cá ele piorou a pintança! Meu filhinho é super ativo (mas não hiperativo!), gosta de atividades dinâmicas, ainda está se acostumando aos limites impostos por nós adultos. Por isso, quando vai na casa de Tia Lara, acha o máximo os enfeites da sua mesa (eu tb acho!) e quer mexer em absolutamente tudo!
Mas comecei a ficar cansada de sempre dizer que não pode, aí comecei a ficar preocupada sobre quando Caio vai se tornar uma criança obediente. De repente, ele começou a dar uns ataques de gritos, ou de pegar o brinquedo e jogar no chão! Então comecei a ler sobre o assunto, foi aí que achei esse texto e me deu uma imensa tranquilidade! Espero que ajude a vocês mamães que passarão por isso!

A Crise dos 2 anos de idade                               Autora: Manuela Macagnan Publicado em 29.02.2012


O seu bebê era um verdadeiro anjinho, mas está chegando perto dos 2 anos e parece estar encapetado? Acredite: você não é a única que passa por isso

O fenômeno é comum e tem até nome: adolescência do bebê. É quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada. Em outras palavras, estabelecer limites. Para ajudá-la a lidar com essa situação tão complicada, conversamos com a psicopedagoga Larissa Fonseca, de São Paulo.


1. O que é a chamada “adolescência do bebê”?

A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” – terríveis dois anos, em inglês –, como citado na literatura, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2. Esse comportamento é comum em qual idade?

Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

3. Existe alguma causa?

A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero isso!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.

4. Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?

Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

5. Todas as crianças passam por isso?

Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

6. Como agir quando a criança se joga no chão e grita em um lugar público, como o supermercado e o shopping?

Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que ele aja, o que ele poderá pegar para si etc. Se forem a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vão, como espera que a criança se comporte e as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-o de que só vai conversar depois que ele se acalmar. Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

7. O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?

Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.

Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

8. E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?

Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais.

Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.


Barulhinhos na hora do sono...

Gente, com certeza eu sou a mais recente mãe de primeira viagem entre todas aquelas que estão compartilhando idéias aqui neste blog, então se preparem para uma enxurrada de dúvidas e comentários, ok? Bom, aí vai o primeiro: o Pedro quando dorme, seja de noite ou de dia - lembrando que ele dorme muuuuuito mais de dia do que de noite - faz uns barulhos super estranhos, tipo reclamando ou limpando a garganta, nem sei como descrevê-los. Isso é normal? As vezes os barulhos são tantos e tão altos que nem conseguimos dormir direito, pois a secretária eletrônica parece que reverbera o som. Os bebês de vocês fazem isso também?

Oi meninas!!!

Meninas, escrevo apenas para dizer que agora estou devidamente inscrita no blog e que já posso relatar as minhas experiências recém saídas do forno com o meu gostoso, o Pedro. Achei a ideia do blog fantástica e já li de cabo a rabo. Tenho certeza que vou aprender muito com a experiência de vocês e com os meus sobrinhos maravilhosos. Um grande beijo meu e do Pedro.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Gases - as crises do pôr do Sol

Miguel ainda tinha dias de vida quando conheci o que seria o motivo de muitas horas de estresse nos meses seguintes: as crises de gases.
Elas vinham todos os dias, quase sempre no fim da tarde ou à noite (as vezes nos dois) e duravam até 2 horas. Durante esse tempo Miguel chorava tanto que ficava todo vermelho, com o rosto cheio de lágrimas e suor, barriguinha dura, e chutando o ar com as perninhas. O choro era tão estridente que deixava um zunido no meu ouvido quando o colocava no ombro, o porteiro do meu prédio (bem como alguns vizinhos) vinham conversar comigo depois comparando a intensidade entre as crises e Miguel não respondia a nenhuma tentativa de distração - era como se estivesse surdo e cego de dor.
Fiz o que qualquer mãe de primeira viagem faria: levei ao médico. A pediatra analisava ele e sempre dizia a mesma coisa "São só gases e é assim mesmo. Só o tempo para melhorar." No início eu fiquei tão revoltada que cheguei a consultar outros médicos que disseram a mesmíssima coisa. "Não é possível" pensei. Levei Miguel para a emergência pediátrica para fazer uma investigação mais apurada. Fizeram até USG atrás de alguma razão para tanta dor.
Depois de muito procurar e nada encontrar eu tive que me conformar com a Funchicórea (que não e mais comercializada), o Mylicon, o Espasmo Luftal, o supositório de glicerina e o Tylenol. No desespero eu enchia meu filho de remédios. Eles ajudavam, mas não faziam o que eu mais queria: impedir que as crises viessem. A pediatra sugeriu, então, que eu cortasse alguns alimentos da minha dieta para ver se melhorava (já que ele se alimentava apenas de leite materno). Cortei o feijão, o chocolate, o repolho, o café e qualquer derivado de leite (até meu strogonoff não levava creme de leite). Não adiantou.
Foram meses e meses convivendo com isso. As pessoas vinham me visitar e quando presenciavam uma crise ficavam impressionadas, até mesmo a mais experiente das mães dizia nunca ter visto nada igual ou fedido. Ainda tinha isso, quando ele conseguia liberar os gases ele esvaziava qualquer cômodo por conta do mal cheiro.
Aí eu ouvi milhares de conselhos como: "faz massagem na barriguinha", "coloca compressa quente", "passa ferro numa fraldinha e coloca na barriga", "coloca ele deitado sobre a sua barriga", "deita ele de bruço" etc. Eu testei tudo. Não vou dizer que não funcionam, mas no meu caso não ajudaram muito. A estratégia mais eficaz era a que meu marido inventou: ele jogava Miguel no ombro como um saco de batatas e saia andando pela casa cantando em voz alta.
Não sei precisar com quantos meses elas acabaram. Sei que não foi no terceiro mês (como a pediatra chegou a prometer), nem no sexto (segundo prazo estipulado pela pediatra). Mas o fato é que com 1 ano Miguel já estava bom.
Graças a Deus não estou passando por isso de novo com meu segundo filho (Rafael tem desconforto normal com gases).
Então fica aqui meu conselho para quem está passando por isso:
Paciência. Muita paciência porque elas passam SIM com o tempo.

sábado, 19 de maio de 2012

Meninas,

Não sei se vocês conhecem esse protetor solar infantil para o rosto, é da marca AVEENO. A grande vantagem dele é que é em bastão, o que torna mais prático para passar no rosto, já que eles não param quietos, e também não corremos o risco de cair protetor nos olhinhos. As desvantagens são que não vende aqui no Brasil, e a sua remocão na hora do banho é meio difícil. Mas eu uso, ele protege bem, e gosto muito!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Uma saudade que doi...

Estou sumida daqui, porque estou em NY. Nada mau né? Vim com minha mãe fazer umas comprinhas básicas! Essas comprinhas já me renderam 4 malas e 2 caixas lotadas adivinha de que? COISAS PARA MEUS FILHOS. Engraçado que tudo perde a graça! Meu maior prazer é gastar para eles, e aqui é o paraiso para isso. Cada roupa, cada sapato, cada brinquedo, cada lencinho, bubuzinho... tanta novidade que eu não consigo resistir! Viajar e deixar os meninos é uma coisa que eu faço as vezes, o coração sempre doi, eu sempre choro muito na hora de sair, mas acho que ao mesmo tempo é saudável para a gente e proveitoso para mim que curto outras coisas e compro para eles. Quando eu voltar vou tirar uma foto de tudo junto que comprei para eles e vocês vão ver se eu sou uma pessoa normal!  Dessa vez sair de casa foi menos dificil,pois apesar de ter vindo com minha mãe, deixei com eles a pessoa que eles mais amam depois de mim, claro! (rs) João e Pedro estão em casa com super papai, que esta cuidando muito bem deles. Ja sei que quando eu voltar vou ouvir até o final do ano que é a minha vez de ficar com eles, pq eu estava viajando... mas eu farei com todo prazer o mundo!
Passo o dia pensando neles, pois estou sempre comprando para eles, é uma saudade gostosa. Fico pensando como vai ser abrir as malas com eles. Aqui em NY só fico tristinha  quando vejo uma criança na rua com a mãe, pq ai me bate aquela inveja de estar com os meus amores...
Pois é meninas...por aqui muitas novidades, mas depois eu conto com calma o que tenho visto. Agoro vou dormir, pq to com dor de cabeça e quase sem meus pés!
Fui! Fiquem com Deus!
Lara