quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quando eu for mãe não vou deixar...



Hoje estava refletindo sobre como temos que mudar nossas concepções  ao longo da vida, caso contrário, a vida ensina a gente!
Como sempre amei criança, sempre fui atenta às formas que minha mãe, minhas tias e amigas criavam seus filhos! E sempre tinha mania de fazer julgamentos, do tipo "eu não vou fazer assim", "vou fazer assado". Aí quando chega a minha vez, vejo que não existe receita de bolo, que cada um conduz a educação do filho do jeito que sabe e que pode, da sua forma que lhe é peculiar, tendo que dosar o tempo todo razão e emoção. 
Pensando nisso, queria saber de vocês sobre o que você jurou que não permitiria que acontecesse com você enquanto mãe, e hoje você percebe que "está pagando a língua!". Vou listar o que aconteceu comigo:

- já começou na gravidez, sempre me imaginei uma grávida esbelta, que depois de parir, após 40 dias já iria volta a malhação, que amo, mas a realidade foi que apesar de ter malhado até o oitavo mês, engordei muuuiiito na gravidez, e não consegui voltar rapidinho a malhar, porque era tomada por um sentimento de culpa enorme, em deixar meu filho por algumas horas, acabei adiando para bem mais tarde!
- dormir no colo (como sofri com isso! Caio ficou totalmente viciado em dormir no colo!Mas era a hora que eu mais gostava, ficar agarradinho, com aqueles olhinhos fixados em mim! Essa fase passou, mas eu amava!)
- não deixar dormir comigo na minha cama (tem coisa mais gostosa na vida?!, às vezes tenho vontade de ir lá no quarto dele de noite e pegá-lo dormindo para dormir comigo!)
- comer com a mão (no auge do meu desespero que ele doente, não queria comer, resolveu comer com a mão, eu deixei porque foi a única forma que ele comeu!, isso foi uma única vez e nunca mais, mas aconteceu!)
- sair atrás da criança com o prato na mão para ele comer (isso eu fiz muito poucas vezes, mas fiz! Principalmente quando ele vai para casa de minha mãe e não quer perder tempo comendo, só quer ficar correndo e brincando)
- tirar a chupeta o mais rápido possível (gente, tem invenção melhor na vida do que chupeta?! Como acalma a criança!Apesar de Caio só usá-la para dormir, ele já está com 1 ano e 8 meses e eu ainda não consegui me livrar dela!


Percebi que educar é um aprendizado contínuo, difícil, cheio de contratempos, e que exige que a gente seja flexível e mude as estratégias o tempo todo!




terça-feira, 29 de maio de 2012

Para ver e se identificar!

Meninas,

Vi esse post no Blog Cantinho de Mãe, e dei muita risada ao perceber que já me vi em várias posições iguais a essas, quando resolvo colocar Caio para dormir na minha cama. Quem não se identificar com alguma, que atire a primeira pedra!


                                 









domingo, 27 de maio de 2012

Viagem ao Pantanal

Meninas, estou com muitas dúvidas, inseguranças e medos e preciso da opinião de vocês, além de outras que vou buscar, como pediatra e psicóloga!

Seguinte, minha sogra todo ano faz uma viagem no aniversário dela e chama os filhos e agregados!
Ano passado viajamos pra Campos do Jordão mas decidi não levar Davi, pois estava muito pequeno e lá muito frio.
Esse ano a viagem será para o Pantanal, mas minha sogra desde sempre avisou que não viajaria sem Davi!
Achei um blog maravilhoso onde uma mãe relata experiências de viagens feitas com seus filhos. E tem uma entrevista com uma mãe que viajou ao Pantanal com seus 3 filhos - o menor de 2 anos!

Vejam:
http://euviajocommeusfilhos.blogspot.com.br/

Minha sogra, minha cunhada já foram lá, uns amigos tb e super recomendaram levá-lo, pois lá tem a maior variedade de fauna e flora do país! Foi eleito o melhor Hotel em área ecológica do país! Realmente deve ser uma coisa de louco para crianças: ver jacaré, paca, cavalos, milhares de pássaros, peixes, natureza, rios, barulhos de grilo, sapos (essa parte não curti..hehehe)

Minha sogra diz que o único problema são os mosquitos (minha maior preocupação pois Davi tem alergia a picadas!!), mas segundo ela o que se tem a fazer é entrar para os quartos quando der 5 da tarde pois é a hora que os mosquitos dão a louca..hahaha...e que mais tarde pode sair tranquilamente!! (Nos comentários do depoimento no blog, uma mãe diz que foi com a filha de 10 meses e voltaram ilesas de picadas!)

Só que li também que lá é isolado, temos que levar tudo, desde farmacinha completa, até as coisas que ele come e não pode acabar, porque não tem onde comprar! Fora que a temperatura oscila, tem que levar de tudo!
Outra preocupação é o tempo de viagem: Salvador - São  Paulo, São Paulo - Cuiabá e ainda de Cuiabá ao Pantanal de carro, 2 hrs de viagem! (Minha  sogra até cogitou dormir em Cuiabá pra não ficar tão pesado!) Muito tempo de viagem pra uma criança? Cansativo? Divertido? Vale a pena?Ainda mais sendo a primeira viagem de avião dele!! Será que vai variar entre alegria, sono, dormida, irritação, cansaço? Provavelmente...

Sei que lá vai ser maravilhoso pra ele, não tenho dúvidas do quanto ele vai se divertir e lembrar sempre dessa experiência que provavelmente nunca viveria. Fora que à noite ainda tem programas legais para adulto fazer e minha sogrinha disse que vai ficar de babá lá pra gente poder sair! Confesso que não sou muito de mato e bicho, faria isso por ele e por minha sogra, mas tb acredito que pra mim a experiência vai ser diferente, pois até passeio "às escuras" dentro de um barquinho para ver os olhos dos jacarés brilhando dentro do rio tem! (Uh, ñ sei se tenho coragem mas minha cunhada amou!)

Tiara, lembrei de você pois a mãe que dá o depoimento da viagem ao Pantanal disse que não podemos esquecer de levar galochas! Se ele for, vou correndo comprar! rss
Enfim meninas, preciso de mais opiniões, dicas...pois tenho escutado mais coisas positivas do que negativas, mas estou num verdadeiro dilema. O que devo me preocupar tb, caso resolva levar??!
Todas as passagens já foram tiradas menos a de Davi, lógico!!

Dúvida, dúvida, dúvida, meu Deus!!


sábado, 26 de maio de 2012

Faça chuva ou faça toró

Domingo passado eu levei Miguel ao circo em baixo do maior toró do mês de maio. Foi só quando eu estava vestindo meu filho para a ocasião que me dei conta que não tinha artigos próprios para a chuva. O sapato mais protegido que ele tem é uma chuteira (que foi o pai quem comprou) e a roupa é um casaco da GAP bem quentinho (que foi o dindo que deu). EU não havia preparado meu filho para a chuva. Fiquei revoltada comigo mesma!
Saímos mesmo assim e na rua eu vi muitas crianças com galochas, guarda-chuvas e capas infantis.
Nessa mesma semana a professora de Miguel colocou o casado dele na mochilinha de outro colega por engano. Fiquei com uma raiva danada... de mim. É que com esse tempo friozinho e chuvoso meu filho simplesmente não tinha roupa para ir a escola protegido. Levou 2 dias até devolverem o casaquinho. Dois dias de chuva e de improviso.
Recorri a internet para resolver meu problema. Logo logo ele estará vestido igual a esse astronauta aí em baixo. Agora é só torcer para ter uma chuvinha para estreiar o look.
;)


sexta-feira, 25 de maio de 2012

ALIMENTAÇAO DAS CRIANÇAS DANDO O QUE FALAR!

Meninas,
Vi que o quesito alimentação está dando o que falar!Coincidentemente estou acompanhando um blog que gostei muito contendo orientações sobre alimentação das crianças e receitas. O site é www.comerparacrescer.com. O médico Benny Kerzner escreve lá sobre os princípios da alimentação infantil, vou colar esse informe na minha geladeira!Vejam que interessante:



Princípios gerais da alimentação infantis
(ou sugestões para ter uma refeição sem o prato voar pelos ares)
  1. Manter limites adequados (algo como: “o prato não tem pernas, portanto ele fica sobre a mesa, se sair da mesa, o prato não vai atrás”).
a. O pai decide onde, quando e que a criança come (essa regra não funciona tão facilmente com adolescentes)
b. A criança decide o quanto se come (essa é uma regra universal e tem de virar mantra para nós)
  • 2. Evite distração
a. O horário da alimentação deve ser livre de ruídos e distração (então, TVs desligadas. Sorry!)
b. Use uma cadeira alta para ajudar a criança a ficar limitada ao ambiente da alimentação (será que amarrá-la no cadeirão é uma prática coercitiva?)
c. A cadeira da criança deve estar pertinho da mesa, e seu filho deve ser encorajado a ficar sentado durante a refeição (encorajar a ficar sentado!! Eu consigo que o Miguel fique sentado sempre que inicio uma conversa amistosa com ele, perguntando coisas sobre o SuperMario, por exemplo!)
d. Os pais podem oferecer um brinquedo para a criança ficar sentada, mas o brinquedo deve ser retirado assim que a refeição começar.
  • 3. Comer para estimular o apetite
a. Dê intervalos de 3 a 4 horas entre as refeições (essa dica é ótima. Se a criança já tem um apetite limitado, melhor evitar os snacks entre as refeições para não roubar a pouco fome)
b. Evite dar lanches, como suco, leite, biscoitos, pães, bolos. Ofereça apenas água para a sede (Ui! Essa me pegou. Mas entendi o médico. Pode dar um lanchinho. MAS NADA NO ESTILO BRUNCH! Ok?)
c. O tempo e a frequência das refeições infantis deve coincidir com as refeições dos pais (ou quantas refeições a agenda da família permitir).
  • 4. Mantenha uma atitude neutra
a. Não faça folias nem recorra a brincadeiras como, por exemplo, fazer aviões para a boca (A primeira eu concordo, mas os aviõeszinhos são legais)
b. Não fique com raiva nem aparente destempero (Be calm!)
  • 5. Limite de duração da refeição (gostei dessa, viu!)
a. A criança deve começar a comer em até 15 minutos do início da refeição (não comeu, comesse, como dizia a minha mãe)
b. As refeições devem durar entre 30 e 35 minutos.
  • 6. Sirva alimentos apropriados à idade
a. Ofereça alimentos adequados com o desenvolvimento motor e oral da criança (Não dê milho cozido na espiga se ela ainda não tem dentes)
b. Use porções razoavelmente pequenas, do tamanho do punho da criança (Também adorei essa, porque mostra que criança come pouco, afinal tem estômago pequeno como já dissemos aqui!)
  • 7. Apresente novos alimentos sis-te-ma-ti-ca-mente
a. Respeite a tendência da criança à neofobia (medo do novo) e ofereça um alimento repetidamente -entre 10-15 vezes-, antes de desistir
b. Recompense o consumo de alimentos com parabéns!
c. Mas não use a comida como uma recompensa por bom comportamento
  • 8. Incentive independência:
a. Desde de sempre a criança deve ter sua própria colher
  • 9. Tolera a bagunça que a criança pequena costuma fazer
a. Use babador ou coloque um plástico sobre o cadeirão ou assento tipo booster
b. Não irrite a criança, limpando a boca com um guardanapo após cada gole (hahahaha, essa é para a Mônica)
Dito isso, sugiro colar os princípios da alimentação da geladeira. A gente sabe boa parte deles, mas sempre é bom relembrar.

Um dia da caça... Outro do Caçador!

Acho que já contei aqui para vocês do dia que João mordeu o coleguinha na escola. Meu filho é um menino danado, mas muito carinhoso e nunca manifestou qualquer atitude agressiva em casa. Quando conversava com as pessoas sobre problemas de brigas, mordidas na escolinha, sempre achava que João iria apanhar e ser mordido na escolinha, já que ele não fazia nada disso em casa. O fato é que a mais ou menos a uns 20 dias atrás a professora me contou que João mordeu o colega. Eu fiquei em pânico na hora e na verdade não fazia a menor ideia de como lidar com isso. Orientada pela professora dele, não toquei no assunto em casa, já que ela me disse que só fizesse isso se ele falasse sobre o assunto. Ao conversar com meu marido, ele ficou chocado e assim como eu, achava que aconteceria exatamente o contrario com João. Quando conversamos ficamos sem saber se achavamos menor pior ele morder e ser mordido, e nos dois concluimos que seria melhor ele ser mordido, para não ficar claro para a gente uma possivel posição agressiva vinda do nosso filho.
Ontem quando fui buscar João na escolinha, a professora me disse: Mãe, João esta indo para casa com um "beijinho" no braço. Quando olhei o "beijinho"vi que toda a arcada dentária do coleguinha estava no bracinho do meu filho. Meu coração se desfez em pedacinhos e eu fiquei arrasada. Dessa vez a professora me orientou a conversar com ele,  perguntar todos os detalhes, alertando que essa atitude do coleguinha não havia sido legal.

Conversei com João: Vejam...

 Eu- Filho, o que aconteceu com seu bracinho?
 João -Dudu me mordeu fortão e eu chorei muito, muito
 Eu - Onde filho? O que vc disse para ele?
 João - Foi no paquinho, eu perguntei pq ele fez isso comigo e ele começou a chorar fortão também
 Eu - Ta vendo, meu amor, que morder é feio? Que machuca e doi?
 João - Eu sou feio mamãe?
 Eu - Não filho, vc é lindo. feio é morder o coleguinho... Vamos colocar um remedinho para melhorar logo e quando um coleguinha for te morder vc não deixa, ta bom?
João - Ta mamãe, eu tambem tenho dente para morder fortão
Eu - Mas João, vc já viu que morder doi, então vc tambem não pode morder ninguem, ta certo?
 João - Ta certo mamãe...

Agora to aqui pensando: não sei se é melhor morder ou ser mordido, mas sei que não foi a primeira e infelizmente não será a última vez que terei que lidar com situações como essas... Eu nem sei o que dizer a meu filho numa hora dessas...O que vocês acham disso? Psicologas... se manifestem? A mordida é mesmo uma descoberta? um teste que as crianças fazem? Como lidar com isso? o que dizer a eles? Como tratar disso na escola? Como devo orientar o meu filho?

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dilema do café da manhã

É bem verdade que meu filho nunca foi um guloso para comida! Sempre deu um certo trabalhinho, pois até hoje temos que usar alguns artifícios para entretê-lo na cadeirinha para comer tudo (algumas vezes até para a brir a boca pelo menos uma única vez!)
Mas geralmente consigo fazer com que ele coma tudo.
As refeições que davam mais trabalho sempre foram o almoço e jantar, ficando o café da manhã em 3o lugar.
Mas de uns tempos pra cá ele simplesmente parou de querer qualquer coisa nesse horário. O aipim, o cuscuz, o inhame, o pão com leite, o biscoito com leite e até o chambinho que eu utilizava como último recurso pois ele nunca recusava. Agora nem isso.
Comecei até a dar leite com nescau, que ele às vezes aceita.Pão, broa de milho..mas apenas uns dois a três pedaços..
A verdade é que ele é muito chatinho pra comer, não aceita nada diferente, nem prova na verdade. Come pão, mas se eu colocar uma geléia ou um requeijão por cima (pra ficar mais gostoso) ele cospe "engUiando"!! Tento dar as coisas mais gostosas que existem..rs, mas ele recusa.
Também não é de ficar comendo sempre, beslicando, pedindo o que estamos comendo..se deixar passa uma tarde inteira sem comer!! (Nunca deixei mas sei que passaria...rs)
Não sei mais o que faço. É desanimador, desesperador às vezes..
Mas queria dicas do que vocês dão para seus filhos nesse horário da manhã (e até em qualquer horário...rsrsrs) para que eu mude, pois ele pode ter enjoado de tudo. (Apesar de que meu marido acha que o mingau de 6 da manhã faz ele ficar sem fome às 9:30! Mas ele sempre tomou esse mingau e sempre comeu bem o lanche da manhã).
Ou algumas dicas de como oferecer, como entreter na hora das refeições...

Proximidades dos 2 anos: ô fase!!!


Meninas,

Quem já passou por essa fase sabe do que estou falando. Mas até eu ler esse artigo, estava começando a ficar preocupada porque, apesar de Caio não ser a criança mais quietinha do mundo (nem quero isso!), de uns três meses para cá ele piorou a pintança! Meu filhinho é super ativo (mas não hiperativo!), gosta de atividades dinâmicas, ainda está se acostumando aos limites impostos por nós adultos. Por isso, quando vai na casa de Tia Lara, acha o máximo os enfeites da sua mesa (eu tb acho!) e quer mexer em absolutamente tudo!
Mas comecei a ficar cansada de sempre dizer que não pode, aí comecei a ficar preocupada sobre quando Caio vai se tornar uma criança obediente. De repente, ele começou a dar uns ataques de gritos, ou de pegar o brinquedo e jogar no chão! Então comecei a ler sobre o assunto, foi aí que achei esse texto e me deu uma imensa tranquilidade! Espero que ajude a vocês mamães que passarão por isso!

A Crise dos 2 anos de idade                               Autora: Manuela Macagnan Publicado em 29.02.2012


O seu bebê era um verdadeiro anjinho, mas está chegando perto dos 2 anos e parece estar encapetado? Acredite: você não é a única que passa por isso

O fenômeno é comum e tem até nome: adolescência do bebê. É quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada. Em outras palavras, estabelecer limites. Para ajudá-la a lidar com essa situação tão complicada, conversamos com a psicopedagoga Larissa Fonseca, de São Paulo.


1. O que é a chamada “adolescência do bebê”?

A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” – terríveis dois anos, em inglês –, como citado na literatura, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2. Esse comportamento é comum em qual idade?

Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

3. Existe alguma causa?

A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero isso!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.

4. Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?

Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

5. Todas as crianças passam por isso?

Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

6. Como agir quando a criança se joga no chão e grita em um lugar público, como o supermercado e o shopping?

Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que ele aja, o que ele poderá pegar para si etc. Se forem a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vão, como espera que a criança se comporte e as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-o de que só vai conversar depois que ele se acalmar. Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

7. O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?

Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.

Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

8. E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?

Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais.

Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.


Barulhinhos na hora do sono...

Gente, com certeza eu sou a mais recente mãe de primeira viagem entre todas aquelas que estão compartilhando idéias aqui neste blog, então se preparem para uma enxurrada de dúvidas e comentários, ok? Bom, aí vai o primeiro: o Pedro quando dorme, seja de noite ou de dia - lembrando que ele dorme muuuuuito mais de dia do que de noite - faz uns barulhos super estranhos, tipo reclamando ou limpando a garganta, nem sei como descrevê-los. Isso é normal? As vezes os barulhos são tantos e tão altos que nem conseguimos dormir direito, pois a secretária eletrônica parece que reverbera o som. Os bebês de vocês fazem isso também?

Oi meninas!!!

Meninas, escrevo apenas para dizer que agora estou devidamente inscrita no blog e que já posso relatar as minhas experiências recém saídas do forno com o meu gostoso, o Pedro. Achei a ideia do blog fantástica e já li de cabo a rabo. Tenho certeza que vou aprender muito com a experiência de vocês e com os meus sobrinhos maravilhosos. Um grande beijo meu e do Pedro.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Gases - as crises do pôr do Sol

Miguel ainda tinha dias de vida quando conheci o que seria o motivo de muitas horas de estresse nos meses seguintes: as crises de gases.
Elas vinham todos os dias, quase sempre no fim da tarde ou à noite (as vezes nos dois) e duravam até 2 horas. Durante esse tempo Miguel chorava tanto que ficava todo vermelho, com o rosto cheio de lágrimas e suor, barriguinha dura, e chutando o ar com as perninhas. O choro era tão estridente que deixava um zunido no meu ouvido quando o colocava no ombro, o porteiro do meu prédio (bem como alguns vizinhos) vinham conversar comigo depois comparando a intensidade entre as crises e Miguel não respondia a nenhuma tentativa de distração - era como se estivesse surdo e cego de dor.
Fiz o que qualquer mãe de primeira viagem faria: levei ao médico. A pediatra analisava ele e sempre dizia a mesma coisa "São só gases e é assim mesmo. Só o tempo para melhorar." No início eu fiquei tão revoltada que cheguei a consultar outros médicos que disseram a mesmíssima coisa. "Não é possível" pensei. Levei Miguel para a emergência pediátrica para fazer uma investigação mais apurada. Fizeram até USG atrás de alguma razão para tanta dor.
Depois de muito procurar e nada encontrar eu tive que me conformar com a Funchicórea (que não e mais comercializada), o Mylicon, o Espasmo Luftal, o supositório de glicerina e o Tylenol. No desespero eu enchia meu filho de remédios. Eles ajudavam, mas não faziam o que eu mais queria: impedir que as crises viessem. A pediatra sugeriu, então, que eu cortasse alguns alimentos da minha dieta para ver se melhorava (já que ele se alimentava apenas de leite materno). Cortei o feijão, o chocolate, o repolho, o café e qualquer derivado de leite (até meu strogonoff não levava creme de leite). Não adiantou.
Foram meses e meses convivendo com isso. As pessoas vinham me visitar e quando presenciavam uma crise ficavam impressionadas, até mesmo a mais experiente das mães dizia nunca ter visto nada igual ou fedido. Ainda tinha isso, quando ele conseguia liberar os gases ele esvaziava qualquer cômodo por conta do mal cheiro.
Aí eu ouvi milhares de conselhos como: "faz massagem na barriguinha", "coloca compressa quente", "passa ferro numa fraldinha e coloca na barriga", "coloca ele deitado sobre a sua barriga", "deita ele de bruço" etc. Eu testei tudo. Não vou dizer que não funcionam, mas no meu caso não ajudaram muito. A estratégia mais eficaz era a que meu marido inventou: ele jogava Miguel no ombro como um saco de batatas e saia andando pela casa cantando em voz alta.
Não sei precisar com quantos meses elas acabaram. Sei que não foi no terceiro mês (como a pediatra chegou a prometer), nem no sexto (segundo prazo estipulado pela pediatra). Mas o fato é que com 1 ano Miguel já estava bom.
Graças a Deus não estou passando por isso de novo com meu segundo filho (Rafael tem desconforto normal com gases).
Então fica aqui meu conselho para quem está passando por isso:
Paciência. Muita paciência porque elas passam SIM com o tempo.

sábado, 19 de maio de 2012

Meninas,

Não sei se vocês conhecem esse protetor solar infantil para o rosto, é da marca AVEENO. A grande vantagem dele é que é em bastão, o que torna mais prático para passar no rosto, já que eles não param quietos, e também não corremos o risco de cair protetor nos olhinhos. As desvantagens são que não vende aqui no Brasil, e a sua remocão na hora do banho é meio difícil. Mas eu uso, ele protege bem, e gosto muito!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Uma saudade que doi...

Estou sumida daqui, porque estou em NY. Nada mau né? Vim com minha mãe fazer umas comprinhas básicas! Essas comprinhas já me renderam 4 malas e 2 caixas lotadas adivinha de que? COISAS PARA MEUS FILHOS. Engraçado que tudo perde a graça! Meu maior prazer é gastar para eles, e aqui é o paraiso para isso. Cada roupa, cada sapato, cada brinquedo, cada lencinho, bubuzinho... tanta novidade que eu não consigo resistir! Viajar e deixar os meninos é uma coisa que eu faço as vezes, o coração sempre doi, eu sempre choro muito na hora de sair, mas acho que ao mesmo tempo é saudável para a gente e proveitoso para mim que curto outras coisas e compro para eles. Quando eu voltar vou tirar uma foto de tudo junto que comprei para eles e vocês vão ver se eu sou uma pessoa normal!  Dessa vez sair de casa foi menos dificil,pois apesar de ter vindo com minha mãe, deixei com eles a pessoa que eles mais amam depois de mim, claro! (rs) João e Pedro estão em casa com super papai, que esta cuidando muito bem deles. Ja sei que quando eu voltar vou ouvir até o final do ano que é a minha vez de ficar com eles, pq eu estava viajando... mas eu farei com todo prazer o mundo!
Passo o dia pensando neles, pois estou sempre comprando para eles, é uma saudade gostosa. Fico pensando como vai ser abrir as malas com eles. Aqui em NY só fico tristinha  quando vejo uma criança na rua com a mãe, pq ai me bate aquela inveja de estar com os meus amores...
Pois é meninas...por aqui muitas novidades, mas depois eu conto com calma o que tenho visto. Agoro vou dormir, pq to com dor de cabeça e quase sem meus pés!
Fui! Fiquem com Deus!
Lara

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Poema de Gibran

Recebi uma contribuição maravilhosa da minha sogrãe (sogra + mãe). Trata-se de um poema que vou dividir com vocês minhas amigas mães.


Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.


Obrigada tia Fernanda! Você é 10!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Meu bebê tá crescendo...tão rápido!


Meu Deus, me dei conta que hoje meu filho completa 1 ano e 11 meses!!
Falta um mês para DOIS ANINHOS!
Como o tempo passa depressa....um misto de sentimentos, me sinto tão feliz por vê-lo crescer, saudável, esperto mas sinto também uma angústia pois vou me esquecendo das coisas que Davi fazia quando era menorzinho.
Olho as fotos e vou me recordando..vendo um detalhe que não está mais presente na minha memória com tanta clareza...
Ai meu Deus..ele tá crescendo....ah..mas será pra sempre o meu bebê!
Só agora me dei conta também do porque as mães - minha mãe em especial - falam isso e a gente não consegue entender. 
Quer dizer, eu não conseguia. Pensava:  "Pra sempre o meu bebê? Como? Se eu estou enorme, uma 'mulher feita'?!?!? Como ela pode me enxergar como um bebê???!!"
Mas enxergamos sim...pra sempre!

terça-feira, 15 de maio de 2012

BRINQUEDO INDISPENSAVEL

Minha mãe é psicopedagoga, então vive me dando dicas muito valiosas!Ela me falou que um dos brinquedos que toda criança deve ter é a lousa mágica, um brinquedo bastante antigo mas que não só as crianças adoram, como os adultos também, pois levei para Ilha para distrair Caio e quando percebi, estávamos nós adultos disputando para ver quem ia desenhar!Serve também  como dica para dar de presente aos coleguinhas, pois quem já tem filho na escola, tem um aniversário por semana!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

12 dicas para criar um filho para o mundo real (Revista Pais & Filhos)

Parece aquelas coisas que ouvimos todos os  dias, mas acabamos não dando a real importância para algumas dessas dicas.
Vale a pena conferir:

Clique no link:

http://revistapaisefilhos.com.br/so-no-site/ligia-pacheco/12-dicas-que-ajudam-a-ter-um-filho-seguro-e-preparado-para-o-mundo-real

INTENSAMENTE MÃE




Queria começar agradecendo às queridas amigas por me convidar para escrever no blog, estou adorando acompanhar os depoimentos, espero escrever tão bem quanto vocês! Também tenho que agradecer a
Mari (Marina) pelos elogios, as nossas conversas sempre me ajudam!
Nunca imaginei que ser mãe fosse algo tão intenso, apaixonante, que deixasse a gente tão extasiada e com uma sensação que o mundo pode acabar, pois o melhor que a vida pode nos oferecer, já aconteceu! Porém ser mãe é um desafio diário, de paciência, de equilíbrio, de compreensão. E aí começa a minha angustia! Assim como minhas amigas, sempre tomei para mim todas as rotinas de Caio: banho, dormir, comer, etc. Associado a isso, tenho um grande defeito: dificuldade em pedir ajuda. O resultado disso, é que, apesar de ter um marido exemplar, que se predispõe a fazer absolutamente tudo que diz respeito ao nosso filho, e Caio ser louco pelo pai, ficou totalmente acostumado a só dormir comigo, na hora do dengo só serve mamãe, se acorda de noite chama mamãe,  enfim tudo é a mamãe!!! Já tentei não ceder aos chamados para ele se acostumar, mas não tem jeito, se eu tiver em casa, a mamãe tem que estar junto,  senão é choro até eu aparecer!
Fico preocupada se isso é normal, se é só uma fase, se quando o segundo filho vier, Caio não vai sofrer muito, e também do papai ficar triste porque tudo é só comigo.
O objetivo desse blog já esta sendo alcançado, porque ao ler os depoimentos das amigas, começo a me tranquilizar e ver que tudo no seu tempo, vai passar!!!

Só para mães e filhas

Ai que invejinha de quem tem filha!
Eu tenho duas irmãs e nós 3 sempre andamos com roupas coordenadas quando crianças. Todo mundo achava o máximo e as vezes até minha mãe seguia a moda.
Agora olhem que lindas as peças coordenadas para mães e filhas da Duas Marias.


fonte: perfil da Duas Marias no Facebook

domingo, 13 de maio de 2012

Parabéns para vc mamãe


Tem a capacidade de ouvir o silêncio e adivinhar sentimentos.

Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.

Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.

Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor.

Gerar, cuidar, nutrir.

Amar, amar, amar...

Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.

Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

sábado, 12 de maio de 2012

Um blog pra chamar de "meu"! Ou nosso!



Não poderia esquecer de agradecer a Tiara, primeiro pela idéia e construção do blog e segundo por me convidar para participar efetivamente como autora das postagens também!
São tantas amigas, tantas conhecidas com filhinhos, com tantas experiências, dicas e dúvidas e eu  espero que esse blog não caia no esquecimento daqui a algum dia.
Precisamos dessa troca de experiência, desse apoio na construção da educação dos nossos filhos e nada melhor do que aprender com que também aprende.
Juntas podemos acalmar nossos corações tão preocupados com esses nossos pequeninos amores!

Estou sentindo falta de uma mamãe maravilhosa aqui: Mamari.
Acho incrível a forma que ela cria Caio...centrada, racional, amorosa. E gostaria que cobrassem a sua participação!

O dilema do sono!

Sempre tive muita sorte de ter um filho tão tranquilo, tão obediente. É incrível com Davi compreende as coisas com tanta rapidez. Nessa maré de sorte, também fui agraciada por meu filho dormir maravilhosamente bem - até demais as vezes!!
Ele só deu trabalho no primeiro mês de vida (juro!). Depois foi só alegria, dormia praticamente a noite inteira, acordava tarde. Quem tinha que administrar os horários do leite materno era eu, que colocava despertador para que não passasse do horário.
Com o passar do tempos as coisas só foram melhorando. Davi dormia 19:30 e só acordava 8:30, 9:00!!!
Dra Romilda me pediu pra acordá-lo as 6 para que ele tomasse um gagau, mesmo assim ele fazia isso dormindo...rsrs
Com 1 ano e 2 meses,Davi, repentinamente, começou a acordar de madrugada, chorando, gritando. Foi horrível! Eu não sabia mais o que era pregar o olho de noite..ele acordava inquieto, demorava a dormir, dormia pouco e mal! Foi muito cansativo e estressante, sendo agravado pelo fato de eu nunca ter sofrido por causa do sono do meu filho.
Procurei entender o porque disso, tentei mil fórmulas, li mil coisas a respeito mas não adiantava nada. A pediatra sugeriu colocar ele pra dormir na nossa cama durante uma semana pra ver se ele fazia a mesma coisa. Nos primeiros dias não fez, mas depois fez.
Mas me rendi ao cansaço e deixei ele dormindo na nossa cama por muitoooo tempo!
Me lembrei então que um dia a babá eletrônica do meu quarto desligou sozinha e quando percebi e fui no quarto dele, ele tava aos prantos, molhado completamente de suor !! (Devia está  chorando há séculos!)
E isso aconteceu mais ou menos na época que ele começou a acordar na madrugada.
Matei a charada! Foi trauma!! Medo de acordar e estar sozinho, sem ninguém aparecer.
Com 1 ano e 8 meses Davi FINALMENTE voltou a dormir a noite inteira. E no berço dele!!
Foi tão bom,tão reconfortante.
Só que essa semana (anteontem) Davi acordou gritando, em pânico, de um jeito que nunca vi igual.Chamou o pai 3 vezes, gritando muito, depois me chamou, um chamado de pânico mesmo. Fomos correndo parecendo um furacão.
Quando o pai pegou ele no colo, ele disse: "Papai, a bomba,a bomba."
Só que nessa hora que ele acordou gritando eu ainda estava acordada, com insônia e vi que não teve nenhum barulho de bomba.
O coraçãozinho dele estava tão acelerado. Abracei ele, acalmei, disse que não teve bomba, que ele dormiu, sonhou e pensou que foi uma bomba, mas que não tinha bomba alguma. Levei ele pra nossa cama, tentando acalmá-lo e ele custou a dormir.
Acordou falando da bomba, mostrou na janela um prédio e disse: "Casa, bomba mamãe. Davi sonhou bomba." (nem sabe o que é sonhar, tadinho..rs). Enfim, percebi que ele teve um pesadelo com uma bomba, pq mais cedo teve jogo e soltaram umas bombas realmente, mas ele não acordou, só que deve ter ficado no subconsciente, creio né!
O meu grande medo era o dia seguinte..medo de um trauma, medo de ele ter medo do quartinho dele, de ficar só lá!!
E foi exatamente o que aconteceu. Acordou de madrugada, gritando a gente novamente, assustadíssimo. Fiquei com ele durante 2 horas, acendi um pouco a luz, acalmando, fazendo carinho no meu colo...e ele inquieto. Depois pedi ao marido pra revezar comigo e ele quase fez a besteira de levá-lo pra nossa cama, só que pedi que não fizesse isso pois não queria que ele achasse que o quarto dele era um lugar ruim, um lugar para ter medo. Ele demorou muito pra dormir pois despertou. Mas enfim, hj de noite sai e deixei ele com o pai. E ele me disse que na hora de colocá-lo pra dormir, ele pediu pra acender a luz!! Davi nunca fez isso, nunca teve medo do escuro, dorme num breu total.
Estou com medo de ele ter se traumatizado, estou com medo de voltar tudo de novo, medo de voltar a não saber o que é sono e principalmente ver meu filhinho com medo, sem dormir bem, acordando cansado tb.
O que faço? O que é o certo a fazer? E se voltar tudo de novo, como devo proceder? Como tirar esse medo dele? Tô angustiada.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Minha experiência em ter um segundo filho

Quem me conhece sabe que eu virei um monstro quando tive meu primeiro filho - Miguel. Praticamente não deixava ninguém pegá-lo muito menos dar banho, arrumá-lo, colocá-lo para dormir... enfim, virei uma pessoa possessiva, ciumenta e sufocante.
Mesmo depois de dois anos eu ainda sou muito apegada a Miguel (acho que isso não vai mudar nunca). Quando a ficha caiu que o segundo filho -Rafael - estava pra chegar eu dei uma pirada.
"Como é que eu vou cuidar de Rafael e continuar dando a Miguel a mesma atenção que dou hoje?" Impossível.
"Então eu vou ter que abrir mão de cuidar de Miguel?" Em muitos momentos sim.
"Mas ele é tão pequeno. Será que vai entender?" Não.
"Será que vai sentir minha falta? Será que vai ficar triste? Vai gostar menos de mim? Não vou conseguir ficar longe dele."
E mais um monte de perguntas sem respostas e sem sentido. A única coisa que eu sabia é que isso estava me angustiando. Eu não queria que minha relação com Miguel mudasse em nada, mas ao mesmo tempo eu queria muito ter outro filho.
Aí Deus veio e me deu uma provação. Na 33a semana de gravidez eu fui obrigada a ficar de repouso (quase sempre na cama) por conta do risco de ter parto prematuro.
Até então eu não vinha pensando muito em Rafael e sim em Miguel aí nesse momento eu tive que fazer uma escolha: ele. Foi difícil, mas em nenhum momento pensei em fazer diferente. Essa foi a minha primeira prova de amor a Rafael.
Foi também uma experiência que me obrigou a ficar distante de Miguel. Eu não podia fazer esforço nem carregar peso, e como Miguel pesa mais de13kg...
Tive que assistir da cama outras pessoas (quase sempre o pai dele) fazerem com meu filho as coisas que fizeram parte da nossa rotina por 2 anos. Minha surpresa: Miguel aceitou tranquilamente. De vez em quando ia no meu quarto me dá um beijo, um abraço ou brincar na minha cama, mas nunca fez drama para sair de lá.
Eu e ele aprendemos a ter uma relação diferente, mas o nosso vínculo permaneceu o mesmo.
A fácil aceitação de Miguel das mudaças que lhe foram impostas foi o que possibilitou que eu me entregasse a Rafael. Em 3 semanas minha antiga angústia havia sumido e dado lugar apenas a ansiedade pela chegada do meu bebê.
Rafael nasceu quando estávamos todos prontos para recebê-lo: eu não estava mais pirada, Miguel já estava adaptado em estar mais distante de mim e meu marido estava craque como cuidador de Miguel e preparado para assumí-lo e me deixar focada no recém-nascido.
Hoje fico admirada olhando para Rafael enquanto ele mama ou dorme. Toda boba como se fosse a primeira e única vez que eu passo por isso. A emoção é a mesma de quando eu fiz o mesmo com Miguel.
Só consigo pensar uma coisa disso tudo:
Amor de mãe não se divide. Se multiplica.

Descobrindo novas possibilidades

Pedrinho esta com 8 meses e  começou a engatinhar a casa toda. Está uma delicia acompanhar com mais tempo e calma o crescimento dele. Cada dia uma novidade diferente, um som diferente, um sorriso diferente e uma descoberta diferente. Tem vezes que essas descobertas não são tão interessantes, hoje ele descobriu a minha mesa de centro recheada de objetos, e mais uma vez eu começarei a missão de dar limites a Pedro, ensinando que ali não é lugar de brincas... Vamos em frente!

Para largar a chupeta...

A mãe de um coleguinha de João me indicou essa música para ajudar João a largar o bubú. Com o filho dela esta funcionando, será que com a gente vai ser facil também?

Vejam o link
http://www.youtube.com/watch?v=1bklffwG1MQ

O xixi e o cocô


Como eu havia dito, estou implementando as mudanças na vidinha de João de forma gradativa e esta semana resolvi iniciar o processo de retirada da fraldinha. João começou esta semana a tirar a fraldinha durante o dia em casa e na escolinha. A alguns meses atrás eu comprei para ele um livro que tem adesivos que a criança ganha e cola no peniquinho cada vez que faz xixi ou cocô no troninho...
 No começo da semana ele fazia o xixi e o cocô na cuequinha e só avisava quando tudo já estava melado... A medida que a semana foi passando as coisas foram melhorando e hoje quando eu fui buscá-lo na escola a professora me disse que ele pediu 3 vezes para fazer xixi. Ao chegarmos em casa, mais uma vez ele me pediu para levar ele no troninho para fazer xixi. O problema agora é o cocô. Ele não faz ainda o cocô no penico, ele diz que tá com vontade, mas pede para eu colocar a fralda para ele fazer. Agora no banheiro eu comecei a conversar com ele sobre o cocô. Vejam as perguntas que João me fez:

-       Mamãe, se eu fizer o cocô o troninho vai cantar uma música?
-       Se eu fizer na cuequinha, o Michey vai ficar triste?
-       Eu vou fazer com a bunda?
-       Você vai limpar com lencinha da loja de Tia Duda (Johnson)
-       Mamãe se eu fizer amanhã no troninho, você fica feliz?

 Eu posso com esse menino?

Dia das Mães




To muito feliz com a escola que escolhi para meu filho. Noto diariamente a evolução dele na linguagem,  a sua evolução corporal (ele já consegue pular tirando o pé do chão), na socialização com outras crianças e principalmente no Inglês. João esta cantando em inglês e isso me deixa muito feliz. Até ontem não tinha nada para reclamar da escola, até que fiquei sabendo que amanhã não terei a festinha do dia das mães na escola, pois somente é comemorado o dia da família e esta comemoração acontecerá ainda no próximo sábado exatamente quando eu estarei viajando. Poxa, eu programei a minha viagem de forma que não atrapalhasse  nada no dia dias mães e logo a integração da família será quando eu não vou estar aqui! Todas as minhas funcionárias daqui de casa pediram para sair cedo amanhã para irem na festinha do dia das mães na escola dos seus filhos, só eu que não terei festinha... To arrasada!

Auxiliar de Enfermagem, bem ou mau necessário?


Quando João nasceu, nasceu também uma Leoa, que não deixava ninguém chegar perto da cria e fazer nada com ele. Somente as pessoas mais próximas da família cuidavam e pegavam nele além de mim. Durante o dia eu ficava sozinha com João, e a noite minha mãe vinha dormir e me ajudar no cansativo plantão noturno. Foi uma fase complicada de muito trabalho e quase nenhum tempo para dormir. Tudo isso além da retribuição de ter o meu filhinho tão sonhado e desejado, me renderam muitas olheiras e 13kg a menos na balança!
Quando Pedro nasceu, nasceu também uma Lobinha, menos estressada que a Leõa e mais tranquila para cuidar dele. Também não podia ser diferente, eu tinha que estar mais tranquila, pois além de Pedro eu já tinha João com 1 ano e 6 meses que continua requisitando  muita atenção, cuidados e carinho. Sim, foi opção minha e do meu marido ter dois filhos numa distância tão curta. Resolvi então contratar uma auxiliar de enfermagem para me ajuda.  Na verdade, contratei 2 moças ótimas que trabalham em regimes de plantão de 24h. Elas me ajudam na madrugada e no dia a dia de Pedro e me permitem viver uma vida mais tranquila. Parece estranho, mas  acho que a presença delas me fez amar mais rápido o meu filho, pois eu não tinha mais tanta ansiedade e medo, por não estar mais vivendo a experiência da primeira vez, e por elas me darem condições de fazer as coisas com mais liberdade, já que eu podia contar com elas para dividir as tarefas comigo. O fato é que apesar delas serem ótimas e super úteis aqui em casa, eu tô sentindo uma dificuldade de estabelecer com Pedro as rotinas que conquistei com João. Pedro as vezes dorme no colo, coisa que eu muito pouco fazia com João, e ele as vezes fica muito no colo dentro de casa, o que também me incomoda um pouco.  Além disso a minha casa esta cheia de funcionárias, situação que deixa meu marido meio puto as vezes. Por serem muitas mulheres trabalhando juntas, as vezes rola um pega pra capá entre elas.  Pedro já esta com 8 meses, e daqui a pouco precisarei correr atrás de uma babá para diminuir a despesa e o número de pessoas trabalhando aqui. Como fazer agora? Como vou achar uma babá, se elas são espécies em extinção? Como me desfazer das minhas auxiliares que estão tão apegadas a mim e a meu fiho? Como fazer Pedro dormir a noite inteira no berço? Eu esqueci as formulas de rotinas e já notei que Pedro é muito diferente de João. Será que se eu não tivesse as auxiliares aqui em casa, ele já estaria mais adaptado as minhas rotinas? Será que eu ia aguentar cuidar dos dois sem a ajuda delas? Será que eu vou mesmo encarar uma terceira barriga e a tentativa da minha menininha? Quem souber, morre!